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DIA DO FARMACÊUTICO: Farmacêuticos continuam essenciais no enfrentamento da pandemia

21 de janeiro de 2022

Já são quase dois anos desde que começou a pandemia da Covid-19 e os farmacêuticos continuam essenciais no enfrentamento da doença. Durante os dois períodos de isolamento social no Brasil, eles trabalharam normalmente para que as farmácias continuassem abertas ao público, possibilitando o acesso aos medicamentos. São os farmacêuticos que estão na linha de frente das pesquisas das vacinas e também de outros medicamentos, além de produtos para o suporte no atendimento aos pacientes.

Para ressaltar o trabalho indispensável desses profissionais, que tem seu dia comemorado nesta quinta-feira, 20 de janeiro, os conselhos Regional e Federal de Farmácia estão promovendo uma campanha de valorização da classe com o objetivo de destacar sua atuação em dez grandes áreas e em mais de 130 especialidades.

Segundo dados colhidos pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), os farmacêuticos já realizaram cerca de 12 milhões de testes de Covid-19 desde o início da pandemia, somente nas farmácias. Eles também estão em cerca de 10 mil laboratórios clínicos e no caso do coronavírus, responsáveis pela comprovação etiológica, como também contribui para o monitoramento da doença e a determinação do seu prognóstico.

A responsabilidade técnica pela produção das vacinas e de outros medicamentos é uma função privativa do farmacêutico. Ele é parte fundamental de todas as etapas do processo que, devido às suas finalidade e natureza, é bastante complexo. Por isso, é o profissional encarregado de supervisionar, inspecionar e acompanhar todas as etapas de fabricação de medicamentos.
O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI), Luiz Júnior, explica que de acordo com a Resolução do CFF nº 572, de 25 de abril de 2013, as especialidades farmacêuticas são agrupadas em 10 linhas de atuação: alimentos; análises clínico-laboratoriais; educação; farmácia; farmácia hospitalar e clínica; farmácia industrial; gestão; práticas integrativas e complementares; saúde pública e toxicologia. Hoje, para efeito de registro de certificados e títulos na carteira profissional, estão previstas 135 especialidades.

“Os farmacêuticos possuem atribuições fundamentais à saúde da população, por isso queremos evidenciar sua importante contribuição para promoção da saúde e bem estar de todos nas farmácias comunitárias, nos hospitais, nos laboratórios, na indústria, na criação de vacinas ou em tantas outras especialidades”, comenta Luiz.

Júnior reitera a relevância dos profissionais durante a pandemia. “Geralmente, o farmacêutico é primeiro profissional da saúde que uma pessoa procura quando fica doente, nas farmácias, onde recebe orientação sobre o uso correto de medicamentos ou a recomendação que procure atendimento médico, por isso reforçamos a valorização da nossa classe, tanto pela população com por parte do mercado”, afirma o presidente.

Com uma possível terceira onda da Covid-19 e o recente aumento nos casos de gripe no Piauí, novamente está acontecendo uma corrida às farmácias para compra de medicamentos e o farmacêutico tem papel fundamental na prescrição dos MIPs (medicamentos isentos de prescrição médica), alertar sobre os riscos da automedicação incorreta e orientar sobre efeitos colaterais e dosagem. “Se usado de forma incorreta, os medicamentos podem trazer danos à saúde e camuflar outras doenças, por isso é importante sempre conversar com o profissional na farmácia”, enfatiza Luiz Júnior.

 

Fonte: Comunicação CRF-PI

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