Como a adequação para os estabelecimentos de pequeno porte e “não redes”, é gradativa, eles têm até janeiro de 2026 para implementação total da assistência farmacêutica plena em todo Piauí.
Ítalo Rodrigues, presidente do CRF-PI, explica que o TAC foi necessário, devido a quantidade de profissionais no estado não cobrir a quantidade de farmácias e drogarias. “Nós temos mais postos de trabalho, que profissionais devidamente habilitados e regularizados no Conselho, por isso, a necessidade desse ajustamento. Mas por outro lado, não podemos deixar de oferecer um serviço que é garantido por lei para a população, que é a assistência farmacêutica plena”, disse Rodrigues.
O termo de ajustamento foi construído pela Comissão de Farmácia e Dispensação do CRF-PI, e discutido com as demais entidades farmacêuticas, que chegaram a um consenso sobre a implementação do que já é previsto em lei. Luiz Júnior, secretário-geral do CRF, que coordenou a elaboração do texto da proposição, destaca que o TAC é positivo para população e classe farmacêutica, já que força a abertura de novos postos de trabalho. “Sabemos que a quantidade de profissionais ainda é insuficiente para atender a toda demanda de trabalho, mas com a implementação da assistência plena, todos os novos profissionais que entrarem no mercado, já tem emprego garantido, assim como, favorece principalmente a população, que sempre vai encontrar um farmacêutico no balcão”, completa.
Para o advogado o Sincofarma-PI, Rafael Calado, o termo é positivo e viável de ser cumprido pelos varejistas. “Procuramos estabelecer cláusulas que fosse viável a implementação do termo, tanto para as redes, como para os pequenos varejistas”, completa.