Acadêmicos de Farmácia de todas as faculdades do Estado realizaram na manhã desta sexta-feira, 04, uma caminhada no centro de Teresina, com a participação de entidades da classe farmacêutica e profissionais. O Conselho Regional de Farmácia apoiou e esteve presente, no intuito de sensibilizar os governos estadual e municipal para valorização da profissão e seus profissionais.
A concentração aconteceu em frente ao Hospital Getúlio Vargas, seguiu pela Avenida Frei Serafim, com uma parada diante do Palácio de Karnak e encerrou na Praça Pedro II. As principais reivindicações são mais valorização salarial; posicionamento do governador sobre o veto para o projeto que implantava o piso salarial farmacêutico no estado, obrigatoriedade de farmacêutico nas equipes de saúde, redução da jornada de trabalho de 44 para 30 horas semanais e convocação dos candidatos aprovados nos últimos concursos.
Para o presidente do Conselho de Farmácia, Ítalo Rodrigues, os farmacêuticos piauienses estão entre os mais organizados do país, mas precisam conquistar muitos direitos para a profissão. “Esse é um momento de união da classe. O CRF conclama todas as entidades a se juntarem a nós e aos profissionais e acadêmicos para exigirmos dos poderes estadual e municipal, garantias que já nos são asseguradas por lei, mas não são cumpridas, assim como implementar ações básicas e essenciais para a população e que exigem a presença do farmacêutico”, explica Rodrigues.
O secretário-geral do CRF, Osvaldo Bonfim, destaca alguns pontos importantes na luta dos farmacêuticos. “Não podemos aceitar que funções exclusivas do profissional de Farmácia sejam ocupados por outras pessoas. Também precisamos estabelecer o nosso piso salarial, assim como exigir a presença do farmacêutico em cargos onde é indispensável a sua presença. Essa é uma luta de todos e quem ganha é a população”, disse Bonfim.
Ítalo Rodrigues relata dois assuntos reivindicados na pauta da caminhada já foram levados às autoridades. Um projeto sobre o piso salarial farmacêutico foi apresentado e aprovado pela Assembléia, mas vetado pelo governador e que também todas as prefeituras do Piauí já foram notificadas sobre a necessidade de ter um farmacêutico em suas equipes de vigilância sanitária. “Essa luta é contínua. Estamos e vamos exigir sempre melhorias para nossos profissionais e essa caminhada é mais uma demonstração que estamos atentos, fortes e unidos por nossa profissão”, completa.
Fonte: Ascom CRF