“Órgão que zela pela fiel observância dos princípios da ética e da disciplina da classe dos que exercem atividades farmacêuticas no Piauí” – esse é o lema que rege o Conselho Regional de Farmácia do Piauí, que neste dia 29 de outubro completa 52 de atividades.
O aniversário do Conselho acontece dois meses após a publicação da “nova lei da Farmácia” (13.021/2014), que reitera a obrigatoriedade da presença permanente do farmacêutico nas farmácias de qualquer natureza, conforme já determinava a Lei nº 5.991/73. Outro ponto importante é que a partir de agora, apenas o farmacêutico poderá exercer, nestes estabelecimentos, a responsabilidade técnica. Oficialmente, farmácias e drogarias deixaram de ser apenas estabelecimentos comerciais e se transformaram em unidades de prestação de assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva.
Para o presidente do CRF-PI, Ítalo Rodrigues, apesar de ainda não estar ideal, a nova lei reconhece a importância dos farmacêuticos para a saúde da população. Ele explica que os artigos de nº 09, nº 15, nº 17 e nº 18 foram vetados, mas a essência do projeto não foi alterada, o que agradou às entidades farmacêuticas envolvidas, apesar da legislação ainda abrir brechas para adequações.
Atualmente, são 894 farmacêuticos inscritos no CRF-PI e 1.658 farmácias e drogarias legalizadas no Estado, mais 57 de manipulação e o número de ilegais ultrapassa 500. Ítalo Rodrigues ressalta que falta farmacêuticos para a demanda de empregos, por isso a necessidade de um ajustamento sobre as responsabilidades técnicas do profissionais para com o número de estabecimentos. “Em alguns anos, vamos ter profissionais suficientes para a quantidade de estabelecimentos farmacêuticos. A profissão está em plena ascenção no Piauí e temos vagas sobrando. Apesar disso, o Conselho cumpre e fiscaliza a presença do profissional nos balcões. Estamos atentos e fiscalizando”, revela.
Valorização profissional é ponto mais forte da atual gestão do CRF no Piauí, seguindo uma proposição do Conselho Federal. “Destacar a importância dos farmacêuticos e valorizar a classe é a nossa luta primordial”, destaca Rodrigues. Mas ele explica que o órgão é incansável no que se propõe, fiscalizar o exercício da profissão e exigir a presença de profissionais qualificados atendendo a população. “Estamos presente em todo Piauí, de Norte a Sul, atentos ao comprimento das leis que regem a área de Farmácia”, completa.
O secretário-geral do CRF, Osvaldo Bonfim, ressalta que o Conselho é a casa do farmacêutico e que além de fiscalizar, a entidade existe para apoiar os profissionais. “São cinquena e dois anos em alerta e apoiando a nossa profissão. Queremos unir a categoria e valorizar cada vez mais a nossa classe”, disse Bonfim.
Fonte: Ascom CRF-PI