O site Validador de Documentos Digitais, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) em parceria com os conselhos federais de Farmácia (CFF) e de Medicina (CFM), terá uma nova funcionalidade. O acesso às receitas digitais, aos atestados e a relatórios também será possível por meio de QR-code. A leitura pode ser feita por meio das câmeras (frontal e traseira) do celular ou da webcam de um computador.
Para Carlos Fortner, diretor-presidente do ITI, “todas as ações do Governo Federal, no que dizem respeito ao desenvolvimento de facilidades, adoção de tecnologias, criação de aplicativos, com o objetivo de garantia e melhorar o acesso da população brasileira aos serviços públicos gratuitos, como é o caso do Validador devem utilizar os recursos mais modernos disponíveis no mercado tecnológico.”
No site Validador de Documentos Digitais, o código QR oferece os mesmos benefícios, com o acesso rápido ao documento que o usuário quer validar, sem necessidade de realizar o download e upload do arquivo. Assim, tendo a versão física, digital ou apenas o QR-code em mãos a validação do documento poderá ser feita rapidamente. “Estamos dando mais um passo para facilitar e qualificar a dispensação digital, fazendo que o farmacêutico esteja incluído cada vez mais no processo da Farmácia Digital”, comenta o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João. O conselho apoiou tecnicamente o desenvolvimento do site e tem defendido a sua utilização, juntamente com o CFM, pela segurança e confiabilidade que ele garante sobre o processo de prescrição e dispensação de medicamentos por meio de receita digital.
Conforme Ruy Ramos, assessor especial do ITI, que atua na incrementação das funcionalidades elenca as vantagens, a principal inovação é a possibilidade de o próprio validador (na versão desktop e mobile) ler o QR-code e obter a prescrição eletrônica assinada com ICP-Brasil. Isso deve facilitar a obtenção da receita pelo farmacêutico e agilizar o processo de atendimento ao paciente. “O ITI está divulgando previamente um conjunto mínimo de requisitos para que desenvolvedores possam incluir essa facilidade quando de geração de prescrições eletrônicas pelos próprios sistemas”, ressalta Ramos.
Fonte: Comunicação do CFF