Durante os Jogos Paralímpicos, que acontecem entre 7 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro, a equipe de 35 farmacêuticos que trabalhou nas Olimpíadas continua a oferecer atendimento aos 4,3 mil atletas e pessoas de 170 países envolvidas nas competições.
De acordo com a coordenadora da farmácia, Cátia Cristina Gomes, nos primeiros dias de competição, a procura pelo consutório já surpreendeu. “O serviço ganhou muita repercussão. Estamos recebendo uma média de 80 pessoas por dia, número equivalente ao que atendemos realizados na Olimpíada, que tinha mais atletas”. Cátia explica que alguns voluntários não conseguiram continuar no Rio, principalmente os de fora do estado, mas foram substituídos. “Muitos profissionais se candidataram e conseguimos manter a equipe completa. Inclusive, pensamos até em ampliá-la”.
O conselho teve participação decisiva na composição do grupo que está atuando nos Jogos pois emitiu nota técnica permitindo aos profissionais de outros estados e países participarem do evento.
Farmacêutico atleta
O farmacêutico Evandro Tokarski foi atleta paralímpico de basquete e participou dos Jogos de Seoul, em 1988. Ela lembra que, há quase 30 anos, as rotinas de treino já eram intensas mas o apoio ao esportista paralímpico era muito menor. “Na Coréia não tivemos pódio no basquete em cadeira de rodas mas a maior medalha foi fazer parte da delegação brasileira e conhecer atletas de diversos países, aprender sobre a cultura”.
Evandro destaca os conterrâneos goianos que foram medalhistas na natação, Graciana Moreira Alves e Leandro Ramos Santos, e no judô, Leonel Cunha Maraes Filho. Para ele, o esporte é uma forma de integração e inserção social espetacular. Aumenta a autoestima e autoconfiança, o desempenho físico e psicológico, o condicionamento e trabalha vários outros fatores.
“Convido todos a prestigiarem as paralimpíadas com a mesma torcida e emoção com que acompanhamos as Olimpíadas! Centenas de atletas de todo o mundo darão seu melhor, cidadãos como eu e você com direitos e deveres que merecem todo nosso prestígio!”, diz Evandro.
Fonte: Comunicação do CFF