Para o CFF, a formação na graduação em saúde exige o contato do aluno com a prática profissional e, por isso, não pode ser ofertada na modalidade predominantemente a distância. Por isso, o CFF e os CRFs têm se mobilizado em uma campanha contra o ensino 100% a distância.
Em fevereiro de 2017, o CFF realizou, em parceria com o Fórum dos Conselhos Federais da Área de Saúde (FCFAS), um encontro para debater esta problemática, propondo caminhos que de fato resultem na garantia da qualidade da formação dos profissionais das 14 áreas que, futuramente, serão responsáveis pelo cuidado com a saúde do paciente, da família e da comunidade.
Neste sentido, buscamos o Ministério da Educação e manifestamos nosso total desacordo à flexibilização da legislação que dispõe sobre o ensino de graduação para a área de saúde, sob pena de o número de cursos de EaD proliferar e comprometer a formação dos acadêmicos, aumentando os riscos para a população.
Em abril, o CFF reuniu-se novamente com o FCFAS e o deputado Átila Lira, membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e relator do Projeto de Lei nº 5.414/16, que trata da regulamentação do EaD na graduação. Nesta oportunidade, reiteramos nossa posição contrária e discutimos estratégias de defesa deste posicionamento no Congresso Nacional.
Por fim, em agosto, o CFF defendeu seu posicionamento em Audiência Pública na Câmara dos Deputados, disponibilizando farto material aos deputados e demais participantes para demonstrar que o ensino predominantemente a distância na graduação em saúde coloca o cuidado ao paciente em risco.
A luta do CFF pela garantia de uma formação adequada em saúde continua, agora, por meio de uma campanha de comunicação junto à sociedade: Cuidado em saúde exige prática. Prática não se adquire a distância.
Fonte: CFF