Pelo alto grau de contágio da Covid-19, e considerando o cenário no início da emergência de saúde pública, com o desconhecimento das formas adequadas de tratamento da doença, o risco para integrantes das equipes de atendimento e a escassez de equipamentos de proteção individual, o trabalho dos farmacêuticos foi decisivo nos hospitais!
No Hospital Sírio Libanês (SP), por exemplo, os farmacêuticos cuidaram da preparação de protocolos internos, bem como do planejamento de compras e da definição de terapias que precisavam estar disponíveis. Para otimizar os recursos disponíveis e preservar ao máximo a saúde dos que atuavam diretamente no cuidado aos pacientes, eles criaram padrões para acompanhamento que permitiram redução de cerca de 30% no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Na revisão da prescrição, agruparam os aprazamentos para buscar diminuir o número de vezes que os pacientes deveriam tomar os medicamentos e que os enfermeiros precisassem entrar nos quartos para administrar as doses.
Relembrar essa experiência, é importante para ressaltar o quanto é fundamental o trabalho dos farmacêuticos dentro dos hospitais! Esse trabalho gera economia de custos, aumenta a segurança das equipes e qualifica a assistência ao paciente.
Por isso, convidamos a população a juntar-se ao Conselho Federal de Farmácia (CFF) na missão de mostrar aos deputados federais, aos senadores da república e a todos os gestores públicos e privados que a atuação do farmacêutico deve ser reconhecida e remunerada de forma justa.