Edital Pregão Presencial SRP n 003 – 15 – Combustíveis e Lubrificantes
Edital Pregão Presencial SRP n 002 – 15 – Aquisição de Veículo
Edital Pregão Presencial SRP n 001 – 15 – Materiais de Expediente
Edital Pregão Presencial SRP n 001 – 15 – Locação de Veículos
Edital Pregão Presencial SRP n 001 – 14 – Materiais Descartáveis e Genênos Alimentícios
Cerca de 25% dos homens e 17% das mulheres se declaram ex-fumantes
O último levantamento do Ministério da Saúde traz esperança: nos últimos dez anos, um em cada três brasileiros deixou de fumar. Cerca de 25% dos homens e 17% das mulheres se declaram ex-fumantes, indicação de que elas têm mais dificuldade de parar, como vários estudos epidemiológicos demonstram.
A consciência de que adultos e crianças expostos à fumaça do cigarro alheio também são fumantes está mais clara. De 2008 a 2013, o número de não fumantes expostos ao fumo passivo em suas residências caiu 61%.
De acordo com o Ministério, o aumento dos impostos cobrados sobre cada maço colaborou para a queda do número de fumantes, fenômeno comprovado em todos os países. Segundo pesquisa do Instituto Nacional do Cânce (Inca), 62% dos fumantes pensaram em largar o cigarro por causa dos preços no Brasil. O dado mais importante da pesquisa é o da queda expressiva e continuada do número de fumantes. Nos anos 1960, pelo menos 60% dos maiores de 15 anos fumavam; hoje, são 10,8%.
Em contrapartida, o consumo de cigarros contrabandeados cresceu. Cerca de um quarto dos fumantes compra seus maços abaixo do preço mínimo legal.
Fonte: Folha de S. Paulo
Medicação deve ser tomada com pelo menos dez dias de antecedência à viagem
Consumidores que querem viajar para destinos como a região Norte do Brasil e países da América Central e África são obrigados a vacinar-se contra a febre amarela, uma vez que estas regiões são conhecidas pelo alto índice de contaminação pela doença. A vacina, que deve ser tomada com pelo menos dez dias de antecedência à viagem, estava disponível somente no Sistema Único de Saúde (SUS), já pode ser vendida por estabelecimentos particulares.
“As únicas contraindicações da vacina são para pessoas que têm alergia ao ovo e proteína de frango, além daquelas que já tiveram reações anteriores à vacina, imunossupressores, imunodeficientes e menores de nove meses de idade”, afirma o médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Alta Excelência Diagnóstica, Dr. Ricardo Cunha.
O médico explica que a transmissão da doença se dá por meio da picada de insetos hematófagos, ou seja, mosquitos que sugam sangue. Ao picar uma pessoa infectada, ele pode passar a infecção para outros indivíduos. A imunização é a melhor forma de prevenção, mesmo nas regiões onde não há casos recentes de surtos. A doença tem gravidade variável. Em algumas pessoas, os sintomas sequer são percebidos, enquanto em outras, o caso pode ser crítico e levar até mesmo à morte”, afirma Dr. Ricardo.
Fonte: SEGS.com.br
Especialista fala sobre os cuidados e tratamento dessas feridas
Aquelas pequenas lesões ou feridas abertas na boca não são ruins apenas pelo fato de serem levemente dolorosas ou prejudicarem de alguma forma a estética. “Elas podem ser sintoma de sérias doenças ou distúrbios. Feridas que duram mais de uma semana devem ser consultadas pelo seu dentista para análise do problema”, alerta o cirurgião buco maxilo facial, Dr. Alessandro Silva.
Os tipos mais comuns de feridas são as aftas e herpes, mas existem outras não tão conhecidas, mas que também podem ser graves. O especialista Dr. Alessandro Silva explica alguma dessas doenças:
Aftas: A causa ainda não é conhecida, mas a maioria dos especialistas atribui à imunidade do indivíduo. Caracterizam-se por aparecerem dentro da boca e tem o aspecto de pequenas úlceras com base branca ou acinzentada com um bordo vermelho. Não são contagiosas e podem ser formadas por meio de uma infecção viral, fadiga, estresse ou alergias. O ideal é não optar por alimentos quentes, apimentados ou ácidos, pois podem irritar a ferida.
Herpes bucal: É contagioso e causado pelo Vírus Herpes Simples Tipo 1. A ferida é encontrada fora da boca, geralmente ao redor dos lábios, em baixo do nariz ou ao redor do queixo. Basta a pessoa ser infectada uma vez para que o vírus permaneça no corpo, causando ataques ocasionais.
Leucoplasia: Caracteriza-se pela formação de placas brancas e espessas nas gengivas, no interior das bochechas, na parte inferior da boca e as vezes na língua. Sua causa ainda é desconhecida, mas o tabaco é considerado o principal causador. Normalmente é benigna e pode apenas ser resultado de irritações causadas por próteses mal adaptadas ou mordidas na bochecha, porém, existem chances de estarem associadas à um câncer bucal.
Candidíase: É conhecida informalmente como “sapinho” e trata-se de uma infecção por fungos da membrana mucosa da boca e da língua, sendo mais comum entre usuários de dentaduras. Acontece em maior número em jovens, idosos ou pessoas com problema no sistema imunológico ou que estão com a boca sempre seca. É uma lesão aveludada e esbranquiçada na boca ou na língua, que contém um tecido vermelho que pode sangrar facilmente. Além disso, quem toma grande dose de antibiótico por muito tempo aumenta o risco de contrair a candidíase.
Fonte: Revista Guia da Farmácia
Mais de 2,5 mil neurologistas do mundo todo, incluindo uma centena de brasileiros, se reuniram para o 19° Encontro da Sociedade Internacional de Doenças do Movimento, que ocorreu entre 14 e 18 de junho em San Diego. Califórnia. Evento repleto de descobertas – e de controvérsias.
Por exemplo, apesar de não existir nenhum caso de doença de Parkinson ocasionada por contágio entre humanos, alguns cientistas acreditam que o mal pode ser gerado por um tipo de forma de vida mais primitiva que o vírus, o príon.
O príon é uma forma de vida que não se reproduz fora de um hospedeiro, ele é na verdade uma proteína, não tem núcleo, membrana ou citoplasma, não tem DNA e consegue se reproduzir modificando o código genético do hospedeiro, provocando sua produção. Como a célula não reconhece essa proteína, tenta eliminá-la, e uma forma de fazer isso é jogando-a para fora. Porém, quando isso acontece, ela acaba entrando em outra célula e a infecta. Além de estimular sua produção, a proteína priônica, ao se aproximar de outra proteína parecida, modifica sua estrutura tridimensional e a transforma em uma proteína igual a si. Isso faz com que a contaminação ocorra em escala exponencial.
A proteína priônica, no caso do Parkinson, é a alfa-sinucleína e o hospedeiro, o neurônio que produz dopamina em uma região do cérebro, a substância negra, altamente ativa e ligada aos movimentos automáticos já aprendidos, como o caminhar. Possui esse nome por conter melan i na. que tem uma cor preta.
O neurônio contaminado possui um sistema de depuração da proteína e tenta destruí-la, mas em algumas pessoas esse sistema é falho e a proteína acaba se acumulando, formando novelos no neurônio. Essa inflamação demora décadas para destruir células da substância negra, de forma suficiente para aparecerem os primeiros sintomas. Por isso, a doença de Parkinson manifesta-se mais freqüentemente após os 60 anos e se caracteriza por lentidão dos movimentos, tremores, e os músculos ficam mais enrijecidos.
Segundo o doutor André Horácio de Souza, de São Paulo, o desenvolvimento da doença é muito ma is complexo do que o simples contato com o príon, que parece atingir o sistema nervoso pelo intestino ou pelas terminações nervosas dos neurônios responsáveis pelo olfato. Depende muito mais da incapacidade de a pessoa destruir a proteína no início da infecção.
Uma das terapias é o Deep Brain Stimulation (DBS. estímulo profundo cerebral). Um marca-passo implantado dispara estímulos elétricos nos agrupamentos de neurônios que ficam na profundidade do cérebro e são responsáveis pelo equilíbrio, coordenação e afinamento dos movimentos. O marca-passo consegue devolver movimentos a pacientes com doença tão avançada que só com remédios ficariam como congelados ou incapazes de se locomover.
Há remédios que funcionam no tratamento do Parkinson, mas às vezes a dose necessária é tão alta que provoca efeitos colaterais importantes. No encontro de San Diego foi apresentada uma forma inalada da medicação e uma bomba que é colada na pele e infunde o remédio sob a pele através de uma agulha, de maneira constante, deixando os níveis da droga no sangue estáveis e reduzindo de forma dramática os efeitos colaterais.
Com o uso de marcadores biológicos e por imagens, utilizando contrastes que mostram o metabolismo dos neurônios, é possível saber com antecedência quem poderá desenvolver a doença e talvez até curar nas fases iniciais. O mesmo se dá com as vacinas que atacam a proteína alfa sinucleína e impedem sua proliferação. Essas vacinas estão em fase de testes.
Já se passaram quase 200 anos desde a descrição da doença por James Parkinson e de concreto nenhuma medicação surgiu para curar a doença ou evitar sua progressão. Mas, a julgar pelo ânimo do congresso de San Diego, isso se tornará realidade em menos de cinco anos.
Fonte: Carta Capital
Ao todo, 80% dos clientes das farmácias gostariam de conseguir levar para casa apenas o número de comprimidos receitado pelo médico. A venda dos medicamentos fracionados é até autorizada pelo governo, mas, como não é obrigatória, poucas farmácias oferecem.
Muitos brasileiros não sabem, mas todas as farmácias podem vender só o número exato de comprimidos que o médico receitou. É o que diz essa resolução da Anvisa de 2006. Assim, o tratamento pode sair bem mais barato para o paciente e não há desperdício, mas não é o que acontece na prática.
Visitamos seis farmácias e nenhuma delas vendia remédios fracionados. “Não temos remédios fracionados. Não vem, o laboratório não está mandando”, diz o farmacêutico Edinaldo da Silva.
A Associação dos Donos de Farmácia diz que a “norma da Anvisa é muito complexa e exigente e que não foi pensada para a realidade do Brasil”. A Associação da Indústria Farmacêutica diz que isso “ainda depende de um conjunto de instalações, disponibilidade de técnicos e investimentos que nunca foram realizados”. Para a Anvisa, o fracionamento é uma opção dos laboratórios e das farmácias, que pode contribuir para o uso mais racional dos remédios, e não é uma obrigação.
Uma pesquisa recente da Proteste – uma associação de consumidores – mostra que 80% dos entrevistados gostariam de comprar remédios por unidades. “Um barateio do tratamento. Além disso, a gente inibe a automedicação, porque diminui a quantidade de medicamentos armazenados em casa de tratamentos prévios que não foram utilizados, diminuindo assim a chance de efeitos adversos e intoxicação”, afirma a coordenadora médica da Proteste, Ana Cristina Palieraqui.
O que fazer com esse monte de remédio que sobra? “Normalmente você vai perder, porque a validade dele vai acabar e seu dinheiro vai embora”, diz um consumidor.
A Associação de Consumidores defende a aprovação de um projeto de lei que tornaria obrigatória a produção e venda e remédios fracionados por unidades. “Cabe a nós informar cada vez mais médicos, profissionais da área de saúde, farmacêuticos. E também temos que pressionar as indústrias farmacêuticas a produzirem esses medicamentos em embalagens fracionadas, isso facilita muito mesmo”, diz a coordenadora da Proteste.
Fonte: G1 – Bom dia Brasil