Não há mais margem para dúvidas! Farmacêuticos e demais trabalhadores das farmácias, drogarias e de laboratórios têm prioridade na imunização contra a Covid-19. O Ministério da Saúde (MS) acaba de emitir ofício às Coordenações Estaduais de Imunizações, reiterando as orientações técnicas sobre a vacinação do grupo prioritário dos Trabalhadores da Saúde, na Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. No ofício, além de evidenciar os farmacêuticos desses estabelecimentos, o Ministério da Saúde inclui acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica em saúde em estágio hospitalar, atenção básica, clínicas e laboratórios na prioridade.
O ofício foi expedido pela Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis e a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações em função das dúvidas geradas pelo primeiro comunicado do órgão. Esse maior detalhamento deve evitar que os farmacêutico e estudantes de farmácia sejam preteridos na vacinação pelos estados, responsáveis pela distribuição das doses, e municípios, encarregados de realizar a vacinação. “O problema foi relatado na última reunião plenária do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o conselho vinha cobrando providências tanto dos gestores federais, quanto das demais instâncias. É um avanço importante”, comentou o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João.
A preocupação agora será com a disponibilidade de doses de vacinas. É importante destacar que, no mesmo ofício, o Ministério da Saúde estratifica as prioridades. No documento, o órgão recomenda a seguinte ordem para vacinação dos trabalhadores da saúde de acordo com disponibilidade de doses, sendo facultado a Estados e Municípios a capacidade em adequar a priorização a partir da realidade local:
• Equipes de vacinação que estiverem inicialmente envolvidas na vacinação dos grupos
• elencados para as 6 milhões de doses;
• Trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Inclusiva para jovens e adultos com deficiência);
• Trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19;
• Demais trabalhadores de saúde.
O presidente do CFF destaca que o conselho continuará empenhado em cobrar dos órgãos competentes o provimento das doses de vacina suficientes para a imunização de todos os trabalhadores da saúde, especialmente dos farmacêuticos e demais trabalhadores das farmácias e laboratórios de análises clínicas. “É urgente também a ampliação da vacinação da população, sem a qual não venceremos a pandemia.”
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Fonte: Comunicação do CFF